Fonte : G1
Pis-Pasep são duas siglas que causam confusão e fazem o trabalhador esquecer até os seus direitos. Tem dinheiro sobrando nos bancos e que se não for resgatado vai parar de novo nos cofres do governo.
Ao todo, 15,2 milhões de pessoas podem receber o abono salarial. Quem for trabalhador da iniciativa privada, deve se informar na Caixa Econômica Federal. Servidores públicos podem procurar o Banco do Brasil.
Muita gente esquece que tem esse direito e perde o prazo e também o dinheiro extra que entra na conta só uma vez por ano: R$ 415.
O benefício de um salário mínimo é pago a trabalhadores da iniciativa privada e do serviço público. Ele é financiado pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador. São contribuições pagas, principalmente, pelas empresas.
Nem todos têm direito ao benefício. Pode sacar o abono salarial quem trabalhou, pelo menos, 30 dias no ano passado, com carteira assinada e recebeu, em média, até dois salários mínimos por mês. O trabalhador tem que estar cadastrado no Pis-Pasep, há no mínimo cinco anos.
Quem tem direito ao abono mas não vai atrás dentro do prazo perde o dinheiro. Só no ano passado, 430 mil trabalhadores deixaram de receber o benefício. Ao todo, R$ 190 milhões não foram sacados. Isso só na iniciativa privada. No serviço público, outros 222 mil servidores não apareceram para receber. O dinheiro que sobra volta para o Fundo de Amparo ao Trabalhador e é aplicado em programas do governo.
O gerente de Benefícios Sociais da Caixa Econômica Federal, Ricardo Endo, lembra que o trabalhador precisa manter o endereço atualizado junto ao banco. Se ele tiver direito ao abono e não for buscar, receberá uma carta no fim do ano. "Isso é uma maneira da Caixa e do Ministério do Trabalho notificarem a esse trabalhador que ele ainda tem direito a um salário mínimo esperando por esse trabalhador", explica.
Quem recebe mais do que esse valor por mês tem direito ao rendimento anual das parcelas, depositadas pelo empregador. O dinheiro vem na folha de pagamento ou fica na Caixa Econômica. Existe um telefone para tirar dúvidas: 0800-72601-01.
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